27 abril 2012

Inovação.Desemprego.


Em alta+++++++++++++
Inovação

Num ciclo económico recessivo, a sobrevivência das empresas está, sobretudo, dependente da sua habilidade de competir de forma inovadora no mercado. De facto, para serem competitivas, as empresas precisam cada vez mais de inovar através de uma gestão integrada e eficaz do próprio processo de inovação, o que permite minimizar incertezas, prazos e custos no desenvolvimento dos produtos, serviços, processos e negócios, reduzindo o seu time-to-market. Não obstante a inovação comportar incerteza e risco, actualmente, é uma necessidade imperativa em função das mudanças de padrões de consumo e de exigência, que são tão vertiginosas que é preciso estar sempre na vanguarda. A inovação não é uma moda é uma questão de sobrevivência, porque quem não inovar é ultrapassado em termos competitivos. As empresas que não conseguirem inovar, têm maior probabilidade de sofrer os efeitos nefastos da contracção monumental da procura que a actual conjuntura potencia, o que as levará, certamente, a um círculo nada virtuoso de ajustamento, baseado na técnica do costume;"despedir"...

Em baixa--------------------
Desemprego

De acordo com os mais recentes dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Portugal é o segundo país da Organização com maior taxa de desemprego. Efectivamente, a taxa de desemprego em Portugal subiu, recentemente, para 14,8%, um novo máximo histórico, naquela que é a segunda maior subida do desemprego entre os 24 países analisados pela OCDE.
Reforçando este facto, o número de pessoas empregadas caiu 3,1% no quarto trimestre de 2011, posicionando Portugal como o país da Europa com maior destruição de empregos.
De facto, é consensual, que o desemprego só pode ser combatido com crescimento económico. Porém, tal como a “ Lei de Okun” demonstra em Economia, existe uma relação inversa entre a variação do desemprego versus a variação do PIB. Na prática, o PIB teria que crescer aproximadamente 2% para poder reduzir em 1% a taxa de desemprego. Ou seja, para reduzir o desemprego para um patamar de 6%, a economia deverá crescer 8% a mais do que a taxa média dos últimos anos. Más notícias! Para tal, são necessárias taxas de crescimento “chinesas”…



Renato J. Campos
Publicado na Edição impressa da Revista DADA – Março 2012


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